missão 001

ANTES DE MAIS, já que, infelizmente, este é o primeiro post do ano, devo começar por desejar a todos um feliz ano novo, tão ou mais decadente que o anterior ( provavelmente mais, já que a decadência cresce a um ritmo exponencial, levando a que dentro de pouco tempo seja uma verdadeira praga). A nossa entrada [dos decadentes] foi feliz, e, também, decadente (e agr desafio cada um a arranjar as sua personalizada justificação para considerar a passagem de ano decadente, e a postá-la como comment).

A vida do blog decai, e, por algum momento pensei que esse fosse o destino de um blog decadente, mas dps de mto pensar lembrei-me! O nosso blog é DECADÊNCIA e não DECADENTE, logo nós infestamos a net de decadência, n decaimos! RESISTIMOS! Por isso, apresento-me de volta ao serviço...

Ontem, sexta, eu próprio, o zezinho e o joaozinho dirigimo-nos à cidade, andámos por Lisboa!! (esta expressão claro é só para ajudar o joao a situar-se pq ele é lá dos suburbios...)
Missão: 001.
Objectivo: Resenceamento militar.
Local: Câmara Municipal da área de residência.
Relatório:
19/01/2005 - 1 terço da missão efectuada com sucesso pelo elemento João, na delegaçao da camara municipal de loures, situada na junta de freguesia de moscavide, com a presença de ze, manuel e nuno. Manuel e Zé adiam o seu cumprimento da missão, alegando motivos horários.

20/01/2005 - Perto das 15:00, depois de almoço e de um longo dia, em que durante a aula de e.f. ocorreu um grave incidente, de inquérito em elaboração (leia-se que o incidente está de momento a ser espalhado pelos 4 cantos do mundo através da brilhante rede de comunicação que possuimos =P), que deixou um elemento levemente ferido, os três decadentes encontram-se para finalizar a missão. Inicia-se a viagem sem grandes incidentes, apenas alguns desencontros. A conversa toma rumos que confirmam a citada teoria da rede de comunicação e o nosso membro joão toma conhecimento do grave incidente. Ele ri-se, sente-se vingado e ri-se mais ainda. A conversa continua, entramos na descrição pormonorizada do acontecimento. A conversa é auditivamente esgalhada e temos um novo participante na conversa! Um senhor com alguma idade, bem disposto, estrutura forte (leia-se gordo) conta a sua experiência. Dezanove anos, ainda era um rapaz na flor da idade, um futebolista! (disse ele) Jogava como guarda-redes, as condições eram péssimas, um campo de terra batida, com pedras e tudo, mas ele fazia o que podia. Quando se tratava de defender a baliza da sua equipa, ninguém lhe vencia! Certo dia, numa memorável defesa, numa recarga, ela salta, ele voa! de um poste para o outro para uma segunda defesa, e cai estatelado no chão, e também ele se aleija na coxa e braço... enfim, traços comuns com o grave incidente.. hoje, passados tantos anos, esta defesa traz-lhe mais problemas que alguma vez sonhou.. cabeça do fémur partida, passou tantos anos despercebida, mas a idade avança e o corpo fraqueza, uma operação ao fémur é hoje precisa. E o silêncio veio e reinou, n por mto tempo.. o suficiente para eu levar a mão a coxa e pensar: "tou inteiro?"
o metro parou.. era a nossa paragem (e a de todos... era a última) saimos e trocamos de linha. próximo destino: baixa-chiado..
enfim.. acho q vou abreviar... andamos as voltas na baixa.. rua do ouro, rua da prata, rua dos douradores.. etc! acabamos por pergtr a um homem já que o nosso guia n atendia o tlm, fomos parar a sede da cãmara municipal, praça do municipio, um edificio mto chique, pareciamos uns burros a olhar para um palácio... dps de olharmos para todo o lado a procura de uma entrada mais modesta, lá entramos pela principal, com porteiro e tudo, um recepcionista mto a frente e dissemos que nos queriamos recensear.. n era ali, tinhamos de ir n sei onde, entrecampos qq coisa... saimos, confirmados das nossas suspeitas de que n era ali.. andamos as voltas a procura do tal sitio de que o nosso informador nos tinha falado, n econtramos.. fomos até ao rossio, voltamos, desistimos.. próxima paragem: entrecampos! saimos numa saida de metro que cheirava a mijo, olhamos a procura de uma referencia, andamos até a rotunda, confiando no meu sentido de orientação (eu n o faria..) avistamo-la, finalmente! mais uma rua por atravessar e estariamos lá.. n é que uma cadela passa por nós decidida em atravessar a avenida sem esperar pelo verde! os nossos instintos reagem, salvamo-la, chamamo-la de volta, ela afeiçoa-se e espera pela nossa autorização para atravessar. eu meto conversa com ela e ela aprede a atravessar as outras duas passadeiras que faltam para chegar ao seu destino, que se torna o mesmo que o nosso.. n nos largou.. entramos na camra, passamos uma porta automática, passamos outra, e ela veio atrás.. "desculpe o cão n pode entrar" "n é nosso! n nos larga!" e lá vai o joao passear um pco a cadela e leva-la para fora... enquanto eu e o zé entramos mais fundo no edificio municipal encontramos a sala q nos indicaram.. qual senha tirar?? tantas diferentes e nenhuma diz recenseamento, uma última pergunta e temos a senha B.. 31 pessoas a frente.. sentamo-nos e esperamos.. finalmente concluiremos a missão (e eu este texto!)